O Millennium Festival ao Largo regressa de 15 a 30 de julho ao Largo de São Carlos, em Lisboa. Após um período de restrições impostas pela pandemia, na 14ª edição não há máscaras nem restrições de segurança.
À semelhança das edições anteriores, o festival reúne todas as instituições artísticas da OPART – Organismo de Produção Artística, e aderiram este ano às comemorações dos 200 anos da independência do Brasil. A Programação do festival, assinada por Elisabeth Matos (Diretora Artística do Teatro Nacional de São Carlos), Carlos Prado (Diretor Artístico da Companhia Nacional de Bailado) e por Rui Lopes Graça (Coordenador dos Estúdios Victor Córdon), refletem as múltiplas propostas, que são, uma vez mais, gratuitas para todos os públicos.
A Companhia Nacional de Bailado assume pela primeira vez a abertura do Millennium Festival ao Largo. Por três noites, a dança vai subir ao palco, com a apresentação de três peças que combinam a tradição e a modernidade. O programa começa com Concerto Barroco, coreografado por George Balanchine e continua com Passo Contínuo, coreografado pelo italiano Mauro Bigonzetti, baseado na música de Johann Sebastian Bach. Para terminar, segue-se a obra portuguesa Snow do coreógrafo Luís Marrafa, que apresenta este tema num olhar sobre o degelo provocado pelas alterações climáticas e o sobreaquecimento global.
No campo da música e do canto, o festival continua no dia 19 de julho, com a cantora Lara Martins que vai apresentar o seu mais recente álbum Canção: uma cuidadosa seleção de importantes influências musicais e culturais na escolha da carreira e da vida da artista.
No dia 20 de julho, será a vez da Orquestra Sinfónica Portuguesa atuar no concerto do festival, com uma coleção de obras de tradições coloridas que atravessam raízes populares.
O festival termina nos dias 29 e 30 de julho com o Coro do Teatro Nacional de São Carlos e a Orquestra Sinfónica Portuguesa, desta vez para apresentarem Carmina Burana, obra de referência do compositor Karl Orff, estreada originalmente em 1937. O concerto é dirigido pelo maestro Antonio Pirolli, marcando o retorno a uma criação inconfundível de monumentalidade sonora e poética, acompanhada pela voz dos intérpretes Rita Marques, Marco Alves e André Baleiro.