Vários locais de Lisboa acolhem em novembro a primeira edição da Festa Criola, um festival do projeto Lisboa Criola, que inclui música, gastronomia, literatura, artes visuais e dança. A Festa Criola, de entrada livre, vai decorrer de 2 a 5 de novembro, no Castelo de São Jorge, em Marvila, no Rato e no Hub Criativo do Beato.
“Depois de ter feito a programação de música e DJ sets do Jardim de Verão da Fundação Calouste Gulbenkian, conquistando uma extraordinária adesão de público, o projeto Lisboa em Criola lança, em novembro, um grande festival de encerramento de 2022: a Festa Criola”.
A programação, que inclui iniciativas em cinco áreas, foi pensada “com o apoio de cudadoras/es com diversos backgrounds culturais: Blaya na programação de dança, DJ Ary Rafeiro na música, Inês Matos Andrade na Gastronomia, Nash Does Work nas artes visuais e Gisela Casimiro na literatura”.
O programa, que estará disponível no site e na página de Instagram do Lisboa Criola, inclui leitura de poemas por Alice Neto de Sousa, aulas de ‘dance hall’, oficinas de literatura infantil e atuações do Leo Middea Trio e dos DJ Swingueiro, Berlok e Umafricana. “Na gastronomia, a crioulagem lisboeta viaja pelos sabores de Cabo Verde, pelos sorvetes da múcua de Angola, pela comida do Médio Oriente e de outros lugares”, lê-se no comunicado.
O projeto Lisboa Criola, que pretende “celebrar e amplificar a mistura cultural” da cidade, arrancou em julho do ano passado com uma programação online que junta artistas de áreas como a música, gastronomia e as artes plásticas, visuais e performativas.
“Um projeto cultural, criativo, transversal e participativo: Todos os meses teremos várias iniciativas que vão assinalar a diversidade que se vive na cidade e promover a mistura entre mais pessoas. Um programa mensal criativo, integrado e participativo que irá tocar em várias áreas – música, gastronomia, artes plásticas, visuais e performativas, em coorganização com a Câmara Municipal de Lisboa”, foi como os responsáveis do Lisboa Criola apresentaram o projeto, num comunicado divulgado na altura.
Os responsáveis pelo Lisboa Criola salientam que “mais do que influências”, pretendem “celebrar e promover confluências”.