A happy young couple is on a Valentines day dinner date in a fancy restaurant.

Responda sinceramente: numa escala de zero a dez, quão confiante se sente ao dominar as “regras” de um primeiro encontro romântico? Se os seus tópicos de conversa preferidos durante essa ocasião incluem questões financeiras, dramas familiares ou histórias de amor passadas, saiba que há uma alta probabilidade de estar a agir de forma inadequada. Isto porque, numa pesquisa recente realizada pela Preply, os portugueses entrevistados de todo o país não só consideraram os temas mencionados como arriscados para o primeiro encontro, mas também os classificaram como os principais a serem evitados ao conhecer alguém.

Quem deseja causar apenas boas impressões num encontro romântico, por outro lado, deve investir nos tópicos que certamente conquistarão os corações: animais de estimação, próximas viagens, livros e filmes, alguns dos preferidos dos inquiridos.

Untitled-772x1024 No primeiro encontro, os temas favoritos são hobbies e viagens. Descubra quais evitar

Primeiro encontro sem deslizes: O que dizem os portugueses

Na dúvida sobre o que falar, por exemplo, diversos seriam os tópicos que tornam o momento mais agradável na opinião dos entrevistados: vale partilhar dicas e detalhes sobre viagens, o tema preferido de 52,6% dos inquiridos, comentar sobre as músicas e artistas mais ouvidos (47,6%), indicar desportos e atividades ao ar livre (29%), desde que não falte espaço para os demais hobbies e interesses pessoais, o melhor dos assuntos para um encontro segundo 7 em cada 10 internautas.

Já no caso dos demais comentários, ao que indicam as respostas, a valorização de certas características dos pretendentes também tem tudo para tornar o momento mais especial, sem por isso correr o risco de parecer intrusivo.

Quando questionados sobre quais elogios geralmente gostam de ouvir num encontro romântico, 33% dos entrevistados admitiram esperar comentários a respeito da sua aparência física, embora seja o reconhecimento de suas qualidades interiores o que costuma agradar a maioria das pessoas — principalmente se envolverem atributos como a personalidade (67,6%), sentido de humor (58,8%) e, por que não, inteligência (54,6%).

Ex-relacionamentos, fofocas, convicções políticas: os assuntos que acabam com o romance

Dos especialistas em relacionamento aos veteranos na arte do romance, há quem defenda que alguns temas são praticamente proibidos durante um primeiro encontro, tópicos que, sendo sensíveis, controversos ou pessoais demais, acentuariam o desconforto de uma etapa em que ninguém ainda tem intimidade com o outro. Mas, afinal, o que os portugueses pensam sobre esse assunto?

As respostas à Preply parecem apenas confirmar o que antes era uma impressão geral: não existe tema pior para se partilhar com um novo pretendente do que histórias sobre ex-relacionamentos, a pior das conversas de acordo com quase 80% dos ouvidos pela plataforma. 

No entanto, enganam-se aqueles que pensam que simplesmente deixar de lado as experiências amorosas passadas seja o suficiente para garantir o sucesso do encontro. Na realidade, para muitos, o verdadeiro problema reside naqueles que chegam ao primeiro encontro já antecipando o futuro do casal, revelando planos prematuros, como casamento e filhos (40,8%), e outras expectativas para o relacionamento (27%), o que pode criar uma pressão desnecessária.

Além deles, questões financeiras e salariais (58%), dramas familiares (46,4%) e fofocas sobre conhecidos (42,6%) também apareceram na lista das conversas que os portugueses mais têm evitado ao saírem com alguém.

Adeus, problemas de comunicação

Para compreender outras nuances da comunicação num primeiro encontro, durante o estudo, uma das curiosidades da Preply girou em torno dos hábitos comunicativos que mais costumam incomodar os portugueses.

Num encontro presencial, três são os principais obstáculos que fariam alguém ponderar antes de avançar com a abordagem: o hábito de falar demasiado alto (57,2%), permanecer em silêncio durante todo o tempo (46,2%) e, ainda, interromper constantemente a fala do outro (50,6%), sendo este incómodo mais sentido pelas mulheres entrevistadas (56,1%) do que pelos homens (45,2%).

Somam-se a isso, por sua vez, irritações específicas a respeito do uso da língua, como perceber que os pretendentes só se expressam de maneira formal (40,4%) ou, em contrapartida, não sabem a hora de parar de usar gírias (45,8%).

Ora, e quanto às conversas online, que se desenrolam nas redes sociais ou apps de relacionamento como o Tinder? Nesse caso, conforme revelaram os inquiridos, a mudança de ambiente traria consigo novos inconvenientes — os piores sendo os erros de ortografia e gramática (60,4%), excesso de abreviaturas (48,4%) e dificuldade em continuar a conversa sem pausas (46%). 

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