Albufeira vai acolher uma exposição subaquática de Vhils, a partir de maio. A exposição EDP Art Reef consiste num conjunto de obras feitas pelo artista a partir de peças de antigas centrais termoelétricas da EDP, a carvão e fuel, que a empresa desativou para dar lugar a projetos renováveis.  

As peças já estão em pré-exposição desde o passado dia 10 de março na sede da EDP, em Lisboa, onde permanecerão até 15 de abril de 2023. Seguem depois para Albufeira para serem submersas a cerca de 12 metros de profundidade ao largo da praia de Santa Eulália, sendo por isso apenas visitáveis através da prática de mergulho qualificado. As peças foram pensadas de forma a gerar um novo recife artificial.

“[Esta exposição] vai servir dois propósitos, por um lado, o turismo de mergulho, que é cada vez mais procurado, e por outro, há a questão da biodiversidade, permitindo a construção de recifes que enriquecerão a fauna marítima”, afirma José Carlos Rolo, presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

Antes desta exposição, o presidente da Câmara revela ter estado em conversações com a Marinha portuguesa, para afundar uma corveta ao largo de Albufeira, tendo sido identificada uma para o efeito . “Era uma ação muito cara, desde a desinfeção ao afundamento”, conta. Com esta exposição, este desejo do presidente é cumprido, embora reconheça que pode voltar a este projeto com a Armada daqui a três anos. “Tendo o concelho uma marina, há potencial para desenvolver o turismo de mergulho, pesca, além da atividade normal das embarcações marítimo turísticas”, aponta.

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