Com a chegada de dezembro e com os fins-de-semana prolongados de 1 de dezembro (Dia da Restauração da Independência) e 8 de dezembro (Dia da Imaculada Conceição), a AirHelp, organização especializada na defesa dos direitos dos passageiros aéreos, oferece alguns conselhos sobre como organizar uma escapadela de Natal e fazê-lo em segurança, sugerindo, ainda, alguns destinos com os melhores Mercados de Natal da Europa.
“Os melhores Mercados de Natal da Europa”
Esta é a época do ano onde a magia acontece. Assim, algumas cidades europeias ‘vestem-se’ a rigor e enchem-se de espírito natalício, tornando-se no local ideal para desfrutar de alguns dias e aproveitar a oportunidade para fazer algumas compras de Natal. Aqui ficam algumas sugestões da AirHelp, tendo em conta alguns dos destinos mais procurados para esta época:
De acordo com a organização, Budapeste, na Hungria, é o “destino favorito para muitos europeus”. Além de ser uma opção mais acessível quando o orçamento é mais limitado, é também uma cidade culturalmente rica. Alguns exemplos de atividades para desfrutar em Budapeste em dezembro incluem tomar um banho ao ar livre nos banhos termais Széchenyi (os maiores da Europa); patinar no gelo no ringue do Parque Municipal (um dos mais antigos e maiores ringues públicos do continente); ou passear pelos mercados e feiras de Natal que inundam a cidade nos últimos meses do ano.
Já a cidade alemã de Colónia é considerada a “capital dos Mercados de Natal da Europa”. A praça da Catedral da cidade acolhe o maior mercado de Colónia, com uma variedade de casinhas de madeira onde os comerciantes vendem produtos artesanais, alimentos e bebidas. Embora este mercado seja o mais importante, não é o único que se realiza na cidade alemã: um mercado nas margens do Reno ou a Aldeia do Pai Natal são também outras opções para desfrutar do ambiente festivo de Colónia.
Também Praga, na República Checa, é um dos destinos de Natal mais procurados nesta época. O maior mercado de Natal da cidade realiza-se na Praça da Cidade Velha, à volta de um imponente pinheiro decorado. É possível, ainda, desfrutar da gastronomia tradicional no mercado do Castelo de Praga, ou passear pelo mercado mais antigo do país – Havelske – que, embora esteja aberto todo o ano, é vestido de Natal nestes meses.
Por fim, Copenhaga, na Dinamarca, que, além das suas atrações turísticas com milhares de museus e exposições, oferece uma grande variedade de mercados de Natal nesta época. Embora a joia da coroa seja o Parque de Diversões e os Jardins Tivoli, um espaço que é decorado com luzes e decorações de Natal, outra das visitas obrigatórias na cidade dinamarquesa é a festa de Santa Lúcia (na noite de 12 para 13 de dezembro). Durante esta celebração, há um desfile de barcos decorados com velas e luzes de Natal, que navegam ao longo dos canais de Copenhaga.
Conselhos de Viagem
“Uma das melhores formas de poupar nos voos é evitar comprá-los às sextas-feiras; já as quartas-feiras e domingos tendem a ser os dias em que os bilhetes de avião são mais baratos. Para voar, as quartas-feiras são, normalmente, mais baratas do que em qualquer outro dia da semana”, afirma a organização.
Por razões de pontualidade, a AirHelp recomenda que o voo seja efetuado de manhã porque, à medida que o dia avança, há um “efeito de bola de neve que acumula os incidentes do dia”. Por esta razão, os especialistas aconselham evitar os voos ao fim da tarde.
Ainda assim, imprevistos acontecem e, independentemente da hora e do local de partida do voo, existe sempre a possibilidade de este se atrasar ou ser cancelado, sobretudo nas épocas de maior afluência, em que as perturbações são mais frequentes.
“Nestes casos, é importante que cada passageiro conheça os seus direitos e aja de acordo com o motivo do incidente”, sublinha. Quando o voo é cancelado ou o passageiro é impedido de embarcar, as companhias aéreas devem oferecer um voo alternativo, que o passageiro pode recusar se não quiser continuar a sua viagem. Neste caso, pode ser solicitado o reembolso total do bilhete. Além disso, se durante a espera, e devido à interrupção do voo, ocorrer custos adicionais ao passageiro (alimentação, alojamento ou perda de bagagem), a “companhia aérea deve suportar esses custos”, explica.