Torre de Belém. Foto: Lukas Bato/Unsplash

A Museus e Monumentos de Portugal (MMP) vai aumentar as entradas na maioria dos equipamentos que gere a partir de janeiro de 2025, indica um despacho do Diário da República.

O despacho publicado pela secretária de Estado da Cultura homologa a nova tabela de preços, que vigorará a partir do dia 1 de janeiro e segundo a qual a maioria dos bilhetes normais sofrem aumentos que variam entre os dois e os sete euros, comparando com a tabela em vigor.

Alguns equipamentos culturais vão aumentar para o dobro, como o Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa, e o Museu Nacional da Música, que vai abrir em Mafra em 2025, ou o Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, com passagem de cinco para 10 euros.

Os maiores aumentos – de sete euros – verificam-se em alguns dos equipamentos mais visitados do país, como é o caso da Torre de Belém, do Museu Nacional dos Coches (inclui entrada no Picadeiro Real), do Museu Nacional de Arqueologia e dos Palácios Nacionais da Ajuda e de Mafra, que sobem de oito para 15 euros, enquanto no Mosteiro dos Jerónimos, o valor passará de 12 para 18 euros, num acréscimo de seis euros.

Outros museus verão as suas entradas a aumentar cinco euros, 10 para 15 euros, como o Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, o Convento de Cristo, em Tomar, e o Mosteiro de Alcobaça.

Haverá equipamentos que sobem dois euros nos bilhetes, de oito para 10 euros, nomeadamente o Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, em Lisboa, o Museu Nacional Resistência e Liberdade, em Peniche, o Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, o Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, e o Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto.

Outros museus ficarão com os preços inalterados, como é o caso do Museu Nacional do Traje e do Museu Nacional do Teatro e da Dança, ambos em Lisboa, com entradas a cinco euros. Estes museus deverão estar encerrados em, pelo menos, parte de 2025 para obras no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Contactada pela agência Lusa por correio eletrónico, sobre os critérios que pesaram na diferenciação dos aumentos dos bilhetes, a MMP respondeu que os valores foram atualizados “tendo em conta o aumento da atividade turística e a consequente necessidade de garantir a preservação e salvaguarda do património“.

“O preçário é revisto no sentido de uniformizar e padronizar os diversos valores anteriormente praticados, estabelecendo-se condições de ingresso de acordo com a tipologia dos equipamentos”, indica a empresa pública.

Assim sendo, “passam a considerar-se três níveis distintos de bilhete normal: preço máximo (15 euros), aplicável a monumentos inscritos na lista do Património Mundial da UNESCO e equipamentos com coleções nacionais e de referência internacional de elevada procura e situados em zonas de maior pressão turística”.

Foi também definido um “preço intermédio” de 10 euros, “aplicável a equipamentos com coleções nacionais situados em zonas de menor pressão” turística, e um “preço mínimo” de cinco euros, “para todos os restantes museus e monumentos”.

“A única exceção é em relação ao valor de entrada no Mosteiro dos Jerónimos, alvo de intensíssima procura, de modo a garantir o seu adequado funcionamento e manutenção”, acrescenta ainda a MMP na resposta à Lusa.

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