O Rock in Rio Lisboa vai regressar em 2026 e está confirmada a mudança definitiva para o Parque Tejo, anunciou a organização em conferência de imprensa, no passado dia 23 de junho. A nova Cidade do Rock, construída no Parque Tejo, foi aprovada pelo público, que, depois do primeiro fim de semana considerou melhor a mudança do festival para o novo recinto.
A conferência de imprensa contou com a presença de Roberta Medina, vice-presidente Executiva do Rock in Rio, e Carlos Moedas, presidente da câmara de Lisboa, que anunciaram que o Parque Tejo vai receber novamente o Rock in Rio em 2026, depois do estudo da Multidados revelar que 70% dos participantes considerou que seria melhor mudar para o Parque Tejo.
Nos dias 15, 16, 22 e 23 de junho estiveram no Parque Tejo mais de 300 mil pessoas. Além do público, a Cidade do Rock contou com a participação de mais de 350 empresas e 14.500 credenciados contribuíram para esta edição.
A organização revelou ainda outros dados nomeadamente, foram produzidos 500 mil copos reutilizáveis, os quais evitaram a produção de 10 toneladas de resíduos. Com a operação de mobilidade, resultante do esforço coletivo do Rock in Rio com a Via Verde e mais dez parceiros de mobilidade – CARRIS, CP, Metro, Fertagus, Rede Expressos, FlixBus, Gipsyy, TTSL (Transtejo Soflusa), Carris Metropolitana e Telpark – foi assegurada uma redução de 30% da pegada carbónica associada à deslocação do público para um evento desta dimensão. A operação de shuttles Carris assegurou o transporte de ida e volta de uma média de 30 mil pessoas por dia da Gare do Oriente para o Parque Tejo.
A utilização de geradores permitiu uma redução de 80% de emissões no consumo de gasóleo e uma redução de 15% de gasóleo nos geradores, mesmo com 30.000m² a mais na Cidade do Rock, em relação à Bela Vista.