Fonte: Notícias da Covilhã

Uma peça em estreia nacional e outra dedicada a José Saramago são dois dos destaques da edição deste ano do Festival de Teatro da Covilhã, que se realiza em novembro naquela cidade.

O festival decorrerá entre os dias 5 e 18 de novembro e contará com nove companhias e 14 sessões, numa programação que mantém a “qualidade” como critério principal, destacou Fernando Sena, diretor artístico do festival e do Teatro das Beiras, companhia que organiza este evento naquela cidade do distrito de Castelo Branco, desde 1980. “É uma opção que temos desde o início em cada um dos espetáculos que fomos escolhendo para fazer parte da programação do Festival de Teatro”, disse.

Com espetáculos direcionados quer para o público adulto, quer para o público infantojuvenil, e com a representação de companhias de norte a sul do país, o festival continua a ter o objetivo de contribuir para a oferta cultural e formação de públicos, sempre com a expectativa de que o “público goste”.

Entre os destaques está a estreia nacional da peça “A Maluquinha de Arroios”, pelo Teatro da Terra, que sobe ao palco na abertura do festival (05 de novembro), às 21:30. Com encenação de Maria João Luís, esta peça conta com a participação de 14 atores e será apresentada no Teatro Municipal da Covilhã (TMC), espaço que reabriu há cerca de um ano, após obras de requalificação, criando assim condições para receber espetáculos de maior dimensão, como apontou Fernando Sena.

Na mesma sala, mas a 16 de novembro, subirá ao palco “Quem se Chama José Saramago”, uma coprodução do Teatro das Beiras e da Karlik Danza Teatro, que é dedicada à vida e obra do consagrado escritor português. Depois de ter estreado em outubro de 2021, esta peça volta agora a ser apresentada exatamente no mesmo dia em que José Saramago completaria 100 anos se fosse vivo.

“Gostaríamos que esta peça tivesse outra dimensão, em particular neste dia. E, portanto, vamos fazer duas sessões, uma à tarde para as escolas e outra à noite para o público em geral”, destacou.

As restantes produções mantêm-se no auditório do Teatro das Beiras, que além da companhia anfitriã também receberá a Krisálida Teatro, a ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve, a Baal 17, a Companhia de Teatro de Braga, a Associação Teatro em Curso, o Teatro do Noroeste e A Escola da Noite.

No total o programa conta com 14 sessões, algumas das quais dirigidas ao público escolar que é outra das grandes apostas deste festival, apresentando “propostas abrangentes”, com temáticas diferentes que se destinam a faixas etárias desde os três aos 16 anos.

As peças para estes públicos têm duas sessões (às 11:00 e às 14:30), sendo que, no dia 8 de novembro, a Krisálida Teatro apresenta “100 C@ras”. No dia 9 de novembro, será a vez de a ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve apresentar “Sibí Pip – Uma viagem entre as pequenas palavras de Pessoa”. Já no dia 10, a companhia BAAL 17 apresenta a produção “Uni-Verso”. A apresentação de “A Maior Flor do Mundo”, pelo Teatro do Noroeste está marcada para dia 14.

A programação destinada ao público em geral arranca com a apresentação de “A Maluquinha de Arroios” (dia 05, no TMC). No dia 11, às 21:30, a Companhia de Teatro de Braga apresenta “A mais forte +Pária”, com base em duas peças de August Strindberg.

“O Cerco de Leninegrado”, pela Associação de Teatro em Curso, e com a interpretação das atrizes Isabel Leitão e Isabel Muñoz Cardoso, subirá ao palco no dia 12. Para o dia 16 está marcada a apresentação de “Quem se chama José Saramago” (no TMC). A fechar o certame, dia 18, estará a Escola da Noite com a peça “Aqui, onde acaba a estrada”.

Preços

O preço do bilhete é de 6€, com desconto de 50% para maiores de 65 e menores de 25 anos e para sócios do Teatro das Beiras, da Casa do Pessoal do Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira e profissionais das artes. O bilhete de criança nos espetáculos para escolas custa 1€.

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