Street art em Marvila, por Bruno Cunha. Créditos: CML
Street art em Marvila, por Bruno Cunha. Créditos: CML

Lisboa é uma verdadeira galeria ao ar livre com a arte urbana que caracteriza a região, ganhando vida pelas mãos de artistas nacionais e internacionais. Para os amantes desta forma de expressão artística, a Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-EL) dá a conhecer cinco locais de street art.

O Barreiro tem sido cada vez mais marcado pela arte urbana. No próximo sábado, dia 14 de setembro, às 10h, será realizada uma visita guiada de 120 minutos, que se estenderá por três quilómetros, para observar obras de autores como Bordallo II ou Another. A iniciativa foi criada em colaboração com a ADAO – Associação de Desenvolvimento de Artes e Ofícios e com a Escola Conde de Ferreira.

Situado no Lumiar, o Street Art Park é uma recente zona para a prática de skate, onde existem 14 muros de pintura livre, apresentando-se como “uma verdadeira ode à criatividade e à liberdade artística”, de acordo com a ERT-EL.

Também Loures tem ganho destaque pela arte urbana que caracteriza o município, nomeadamente com o investimento da autarquia na promoção de projetos de street art, através dos quais artistas de renome transformam as ruas. Em Loures existe uma variedade de obras, desde homenagens a figuras históricas e culturais, como Saramago, até interpretações modernas de temas sociais, tal como o 25 de Abril.

Conhecida por ser uma zona industrial em transformação, Marvila está a tornar-se palco da arte urbana com obras de grande escala a marcar as fachadas dos seus edifícios, conferindo diversidade e criatividade ao bairro.

Na vila piscatória de Sesimbra, a paisagem costeira é combinada com a street art. As suas paredes estão repletas de pinturas vibrantes trazidas por artistas urbanos, como Salomé Afonso e Gemeniano Cruz.

Além destes cinco spots, ERT-EL destaca também as obras de Bordalo II e Vhils. O artista Bordalo II é conhecido pelas mensagens ambientais que caracterizam as suas obras, que podem ser encontradas um pouco por toda a região, como o Lince Ibérico na Gare do Oriente, o Macaco e o Sapo no Beato, o Trash Puppy em Cabo Ruivo ou a Abelha Gigante na LX Factory.

Por sua vez, Vhils esculpe rostos diretamente em fachadas de edifícios, recorrendo a materiais como betão ou gesso. Um dos seus trabalhos mais conhecidos é o retrato de Amália Rodrigues, na calçada portuguesa.

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